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Esta tabela inscreve informação sobre o comprimento máximo (Lmax), peso (Wmax) e idade (tmax) da espécie considerada, em vários locais onde ocorre. Os maiores valores desta tabela também se encontram na tabela ESPÉCIES. A tabela POPGRÁFICOS também indica se os valores Lmax, Wmax e tmax ou as suas várias combinações se referem ao mesmo indivíduo.
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Caixa 14. Distribuição dos comprimentos máximos pelas espécies de peixes.
Não é tão simples como parece construir e interpretar histogramas da frequência das espécies em relação ao seu comprimento máximo. Assim, para serem interpretáveis, os histogramas deverão ter classes de tamanho constantes (neste caso de comprimento), e o número destas classes não deverá ser demasiadamente baixo nem elevado (i.e., 15-30, veja Sokal and Rohlf 1995). No entanto, o tamanho máximo dos peixes varia entre 1cm (por ex. góbios) e 14m (tubarão-baleia, Rhincodon typus) e se fossem utilizadas classes de tamanhos de, por exemplo 50 cm (o que originaria um número apropriado de classes), a maioria das espécies ficaria incluída nas classes de tamanho mais pequeno e muitas outras classes ficariam vazias.
Utilizando logarítmos (do comprimento) obtêm-se um gráfico (Fig. 14) muito mais interessante no qual aparecem distribuições normais do log (número de espécies) vs log (comprimento). Estas linhas caracterizam os peixes em geral (curva superior em que a maior parte das espécies de peixes atingem o comprimento máximo de 25 cm) ou algum grupo de interesse particular (curva a negrito).
Nunca vimos gráficos deste tipo anteriormente e gostaríamos de saber a sua opinião sobre a sua leitura e aplicações possíveis.
Referências
Sokal, R.R. e F.J. Rohlf. 1995. Biometry. Third edition. W.E. Freeman, San Francisco. 887 p.
Daniel Pauly
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A nossa resposta ao livro Guiness de Recordes Mundiais |
A tabela contém cerca de 1.500 registos de mais de 700 espécies tiradas de cerca de 400 referências.
Os utilizadores da FishBase podem considerar esta tabela como a nossa resposta ao Livro Guiness dos Recordes Mundiais 2000 (Anon. in press.). Idealizamos as inúmeras maneiras de utilizar estes dados, p.ex., para testar hipóteses sobre teorias biológicas.
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Fig. 14. Distribuição dos comprimentos dos peixes tropicais em comparação com as outras espécies já tratadas na FishBase.
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Como chegar lá |
Clique o botão Dinâmica de populações na janela BIOLOGIA e o botão Tamanhos Máx. na janela DINÂMICA DE POPULAÇÕES.
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Referência |
Anon. Guiness Book of Records 2000. Guiness Media (in press).
Crispina Binohlan e Daniel Pauly
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